Cidades Históricas

Arapeí :

Pequena cidade, cujo nome, muito sugestivo, significa "pequeno caminho para o céu". Realmente, as trilhas existentes na mata que dão acesso aos picos do município, vistas de longe, mais parecem pequenos caminhos para o céu.

Para os que apreciam esportes radicais, a cidade oferece a predra do "Pão de Açúcar de São Paulo", lugar apropriado para a pratica de alpinismo e vôo livre; e para os amantes da natureza, diversas trilhas na mata, trilha pela "Floresta de Pinho", a famosa "Caverna do Alambary" com sua piscinas naturais, a "Cachoeira da Gruta" com 80 metros de extensão, e diversos rios pedregosos que formam verdadeiros balneários.

Algumas fazendas do tempo áureo do café ainda sobrevivem, como a famosa " Rialto", a "São Francisco" com sua capela tri-centenária, entre outras.

A população da cidade (cerca de 3000 habitantes) vive da agropecuária, indústria de barbante e fibras têxteis, fabricação de cerâmica e artefatos de borracha e do artezanato.

As festas religiosas são atrativos turísticos regionais. As principais festas são: Santo Antônio, São Benedito e São Sebastião.

O coreto da praça e a igreja Matriz em estilo neo-clássico complementam com delicadeza a simplicidade da cidade. Seu povo, dedicado ao trabalho e acolhedor para com os visitantes, tornam o clima da cidade ainda mais agradável.

Antiga Igreja de Santo Antônio
Antiga Igreja de Santo Antonio

Areias:

Criada em 1748, no território de Lorena, com o nome de freguesia de Sant’ Anna da Paraíba Nova, foi transformada em Vila em 1816 e recebeu a denominação de São Miguel das Areias (em homenagem a D. Miguel, filho de D. João VI) e foi a única vila criada pelo monarca em São Paulo.

Antiga Câmara Municipal
Prédio da antiga Câmara Municipal

A cidade prosperou e suas fazendas de café chegaram a produzir 100mil arrobas/ano. Foi o auge do café e da cidade. Aí se multiplicaram os sobrados de estilo colonial e as monumentais fazendas.

Em 1842, durante a Revolução, Areias foi tolhida de todas as garantias constitucionais e anexada à Província do Rio de Janeiro, só voltando a pertencer à província de origem, no ano seguinte. Passou à categoria de cidade em 24 de março de 1857, e foi elevada à Comarca em 15 de abril de 1873.

O velho casario, as tortuosas ruas da cidade, a Matriz de estilo colonial com imagens centenárias e seu sonoro sino, o coreto do Capitão Mor hoje Hotel Sant’Anna nos transportam no tempo à uma época de fausto e glamour. O sobrado que pertenceu ao Capitão Mor, hospedou D. Pedro I quando de sua viagem a Santos, em 17-08-1822.

É delicioso passear por suas ruas observando os detalhes, uma sacada, um lambrequim ou uma janela. Existem alguns prédios que foram recentemente restaurados e que merecem ser visitados, como por exemplo: o prédio no qual hoje funciona uma escola pública de 1º grau.

Ainda na zona central da cidae, deparamos com uma centenária figueira, marco importante da História de Areias; pois sua sombra abrigou tropeiros e transeuntes do "Caminho Novo da Piedade"; e a comitiva de D. Pedro I na viagem que resultou no Grito da Independência.

De lugares históricos, podemos ressaltar ainda a Capela da Boa Morte, registrada em desenho por Jean Baptiste Depret (1827), o sobrado no qual residiu Monteiro Lobato, o prédio da Prefeitura, a Casa da Câmara, entre outros.

Cercada de belezas naturais da serra da Bocaina, a cidade de Areias se conservou no tempo para os turistas do III milênio.

São José do Barreiro:

É a mais nova Estância Turística do Estado de São Paulo. Encravada aos pés da serra da Bocaina, encanta os turistas pela beleza de seus recursos naturais e pela paz e tranquilidade que se poe desfrutar no convívio diário com os moradores.

Estilo Colonial
Antiga fazenda em estilo colonial

No século XVII, os tropeiros passaram a utilizar os caminhos indígenas que ligavam a serra ao litoral, para fazerem a comercialização de seus produtos. Desciam a serra carregados com o ouro das Minas, e fugindo do fisco (casa de Quintar o ouro existente no alto da serra, no munucípio de Paraty) tomavam um caminho alternativo e por ele seguiam até os portos de Mambucaba e Paraty.

Uma das travessias de rio existente no caminho, com o constante tráfego de tropas, transformou-se num grande atoleiro. Em épocas de cheia, as tropas eram obrigadas a aguardar que as águas baixassem para poder transpor o obstáculo. Com o tempo surgiram ranchos de descanso para os tropeiros, e o local passou aser conhecido como "Barreiro". Em 1820 foi erguido no local uma capela dedicada a São José, e em virtude do local ser chamado de "Barreiro", o arraial passou a se chamar São José do Barreiro, e foi elevado a município em 09 de março de 1859.

No século XVIII começaram a surgir as primeiras fazendas de café. Algumas existem até hoje e podem ser visitadas. Outras forma transformadas em pousadas, e após terem acompanhado a evolução do ciclo cafeeiro na cidade, estão agora acompanhando a evolução de um novo ciclo: o do turismo.

Para a correta exploração do turismo sustentável, a cidade está se preparando. Em todo lugar que se olha, há uma fachada sendo recuperada, uma praça ou rua sendo arborizada, uma sinalização sendo colocada.

Para turistas, têm passeios os mais diversos, como por exemplo: pescaria e esportes náuticos na Represa do Funil, trilhas na serra da Bocaina, a Gruta do Sertão da Onça, a Cachoeira do Veado, a Cascata da Onça, a Cachoeira de Santo Izidro, a Cascata das Marrecas, o Pico da Pedra Redonda, o Pico do Tira Chapéu, além das tradicionais fazendas: Pau d’Alho, São Francisco, São Benedito; e os monumentos tombados pelo patrimônio histórico, como: o Cemitério dos Escravos, Cine Teatro São José, Igreja Matriz, etc.

Vale a pena conferir! A gastronomia típica aguarda a sua visita.

Devido a proximidade com estas cidades , hospedando-se na Rede Del Valle é possível desfrutar de todo este potencial turístico cultural.

Fonte: Revista Ecotour ( www.revistaecotour.com.br)